A Resposta

17/05/2012 13:03

Uma mulher simples.

Sem labirintos.

Sem jogos.

Sem máscaras.

Sem equações.

Madura o suficiente para evitar uma briga,

Uma discussão, um embate de críticas: um combate inútil.

Uma mulher humilde, sensata,

sem as pretensões fugazes que preenchem de desespero tantas mulheres;

que possa ver claramente o mundo e o interpretar,

sem supervalorizar.

Uma mulher guiada por suas próprias convicções,

por sua fé no bem,

por sua ideologia no social,

por sua crença na altitude...

que tenha o seu modo de ver próprio e peculiar,

não há dúvida de que deve ter...

Mas que não se deixe cegar

nem perambular pela Escuridão...

Uma mulher que não faz ciúmes

pra testar o amor de quem a possui;

não trate os problemas da vida como “equações irresolutas”,

não seja intempestiva a ponto de não tolerar

o esforço de quem cultiva a nonagésima tentativa;

Uma mulher cujas unhas não possuam a tinta

nem o esmalte da prepotência,

Cujos olhos não embotem a sombra do orgulho e da inveja.

A beleza não se põe sobre o corpo nem se tira...

não se veste nem se faz vestir.

A beleza nunca deixa se corromper.

Há tanto glamour num sorriso.

tanta beleza numa doce voz...

Há tanta magia num olhar sincero.

tanto domínio num andar...

Uma mulher que abrisse a boca

pra falar besteiras de vez em quando...

pra contar piada ou uma história inédita...

porque não?

Uma mulher que não se importasse

em andar com os pés descalços,

em sair de casa sem pentear o cabelo...

uma mulher que fique a vontade consigo mesma.

Porque o que a preocupa é o que a define...

O que dizer da mulher cuja preocupação é ter dinheiro?

O que dizer da mulher cujo sonho é ter conforto?

O que dizer da mulher cujo desejo maior é ganhar sempre?

Uma mulher só de aparências não é uma mulher ideal,

Por maior que seja a proporção do seu esforço.

O que a define não é a sua profissão,

não é o seu porte;

tamanho ou altura.

Não é o brilho que pôs no rosto ontem a noite,

nem o corpo que ganhou na academia...

Essa mulher não tem nome...

É protetora como todos aqueles que cultivam o Afago.

Não domina,

Não oculta o amor quando ama,

mas é sincera e, sobretudo não joga.

 

(Henrique de Shivas)


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