Arquivo de Artigos

Anda, Vem

26/05/2012 12:11
Anda, vem... por que te négas,  Carne morêna, toda perfume?  Por que te cálas,  Por que esmoreces  Boca vermêlha, - rosa de lume!    Se a luz do dia  Te cóbre de pêjo,  Esperemos a noite presos n'um beijo.    Dá-me o infinito...

Carta ao Pai

26/05/2012 11:17
Franz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883 na cidade de Praga, Boêmia (hoje Tchescolováquia), então pertencente ao império Austro-Húngaro. Era o filho mais velho de Herrmann Kafka; comerciante judeu, e de sua esposa Julie, nascida Löwy. Fez os seus estudos naquela Capital, primeiro no ginásio...

Mais uma vez você

26/05/2012 11:02
Tenho me tornado um ser desprezível... Poeta: já não posso me conter. Tudo o que eu sinto dói; Cada palavra que da minha boca sai: – sinto explodir como uma bomba. A culpada, eu digo pra mim mesmo: é ela. Tomou meu sono... furtou a minha paz. Até o meu sossego me levou. Até...

Para Lorde Alfred Douglas

26/05/2012 08:53
Mais querido dos meninos... tua carta foi deliciosa, como vinho tinto e branco para mim; mas estou triste e não me sinto bem. Bosie, não deves fazer cenas para mim. Elas acabam comigo, destroem a beleza da vida. Não suporto ver-te, tão grego e elegante, desfigurado pela...

Cânticos VIII

22/05/2012 10:15
Ah! quem me dera que foras como meu irmão, que mamou aos seios de minha mãe! Quando te encontrasse lá fora, beijar-te-ia, e não me desprezariam! Levar-te-ia e te introduziria na casa de minha mãe, e tu me ensinarias; eu te daria a beber do vinho aromático e do mosto das minhas romãs. A sua...

Cânticos VII

22/05/2012 10:12
Quão formosos são os teus pés nos sapatos, ó filha do príncipe! Os contornos de tuas coxas são como jóias, trabalhadas por mãos de artista. O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como montão de trigo, cercado de lírios. Os teus dois seios como dois filhos...

Cânticos VI

22/05/2012 10:10
Para onde foi o teu amado, ó mais formosa entre as mulheres? Para onde se retirou o teu amado, para que o busquemos contigo? O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para apascentar nos jardins e para colher os lírios. Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele...

Cânticos V

22/05/2012 10:08
Já entrei no meu jardim, minha irmã, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite; comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados. Eu dormia, mas o meu coração velava; e eis a voz do meu amado que está batendo:...

Cânticos IV

22/05/2012 10:04
Eis que és formosa, meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade. Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem...

Cânticos III

22/05/2012 10:00
De noite, em minha cama, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei. Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, e não o achei. Acharam-me os guardas, que rondavam pela cidade; eu lhes...
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